Vida de uma ovelha do rebanho laboral português



Ele é chegar no autocarro das 9.30h, passar no lugar apenas para dizer que já cá está e fugir descontraidamente para o café para a troca de chalaças matinais.

Por volta das 10h regressa ao seu lugar e começa por ligar o computador com a maior descontracção, em seguida prepara a playlist do dia e só depois começa a ver os emails.

Por volta as 11h, como o trabalho está a ser tão extenuante, decide ir beber outro café, não vá adormecer de tanto tédio em frente aos restantes colegas.

Chegada a sagrada hora de almoço, decide novamente desligar o cérebro e passar os próximos minutos a chatear os colegas para irem então de encontro ao repasto.

Depois do repasto, nada melhor do que mais um café e novo momento de troca de chalaças para tentar combater a sonolência pós almoço.

Por volta das 14h horas lá se vê obrigado a voltar a olhar para o monitor e fingir que trabalha enquanto abana a cabeça ao som da playlist escolhida.

Às 16h está na altura de atestar os níveis de cafeina no sangue e de desligar um bocadinho o cérebro, não vá ele entrar em sobre aquecimento.

Às 17.30h é a hora do lanche, por esta hora já está tudo desvairado a ver bolos a rodopiar em sua volta, é melhor nivelar os níveis de glicémia, não queremos que alguém caia para o lado de tanto esforço!

Meia hora mais tarde, e com o bom humor a chegar ao seu pico, é altura de começar a arrumar a secretária e enviar os últimos emails, pois o autocarro chega às 18.30h e não o podemos perder.

Amanha há mais!


(Não há imagem melhor do que a vemos à nossa volta para ilustrar o que acabei de escrever..)


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